terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Aprofundamento


Tópicos abordados no nosso infográfico:

  • O que é ser Indie
  • Porque ser Indie (filosofia indie)
  • Como ser Indie (modus operandi)
  • Dificuldades (financeira, divulgação, burocrática, etc.)
  • Expectativas (mercado, competitividade, )
  • Recompensas (forma de expressão, liberdade criativa, etc.)

O que é ser “indie”

O desenvolvimento independente de jogos digitais (também conhecidos como jogos indies) é um modelo adotado por diversos grupos no Brasil e no mundo. Ele consiste em criar, desenvolver e publicar um jogo individualmente ou com uma equipe pequena e sem o apoio de grandes publicadoras ou clientes patrocinadores (o que normalmente resulta em um baixo orçamento).

Porque ser indie

Muitos sonham em criar o seu próprio game, levar suas ideias ao grande público e viver da criação de jogos autorais. Jogos indies também são vistos por muitos como uma forma de expressão, de contar histórias interessantes e divertir as pessoas. Trabalhando com jogos indies tem-se um nível de liberdade de criação que não é possível no meio industrial.

Como ser Indie

Para se tornar um desenvolvedor indie, é necessário ter uma ideia para jogo, conhecimento técnico sobre diversas áreas (roteiro, programação, modelagem/desenho, sonoplastia, etc.), e muita paixão. Hoje em dia existem diversas ferramentas e programas que facilitam a criação de conteúdos para jogos, mas o conhecimento necessário para usá-los ainda se faz indispensável.

Dificuldades

Existem diversas dificuldades no processo de criação de um jogo independente no Brasil. Devido à equipe pequena, muitas vezes os desenvolvedores têm de se dedicar extensivamente e virar noites trabalhando. No entanto, a dificuldade mais característica é a financeira, causada pela ausência de patrocínio relevante. Entretanto, existem muitas outras como: dificuldade de gerar divulgação em massa, burocracia relacionada à criação da empresa e publicação do jogo, ausência de um plano de negócios e falta de tempo para desenvolver.

Mercado

No Brasil, devido à ausência de grandes publicadoras (publishers), as expectativas de entrada no mercado de grupos de desenvolvimento independente são limitadas. Um grupo pode crescer lentamente, um passo de cada vez, e talvez tornar-se uma empresa sólida no mercado. Para isso, pode nutrir-se da demanda de jogos sociais, mobile e advergames, maiores viabilidades comerciais no Brasil de hoje. Outras vezes, um grupo indie pode ser “adotado” por uma grande publisher.

Recompensas

A recompensa de se tornar um desenvolvedor indie de sucesso é a realização de um sonho. Ter a possibilidade de trabalhar com algo que se ama e poder se expressar de uma forma tão pessoal e única como através de um jogo não é para qualquer um. É necessário muito esforço e trabalho contínuo para sobreviver neste meio. Mas a realização pessoal alcançada por estes que conseguem é algo indescritível.

Exemplos de sucesso:

Depois de participarem do evento de jogos Game Connection, a empresa carioca Critical Studio conseguiu firmar uma parceria com a gigante Paradox Interactive, responsável por publicar títulos de peso como Magicka e Mount & Blade. Seu primeiro jogo, Dungeonland, será financiado e publicado pela publisher, atingindo um enorme público e com grandes expectativas de sucesso.

Os brazilienses da Behold Studios têm alcançado enorme sucesso comercial e técnico com seus jogos. Venceram 7 prêmios de em diversas categorias como “melhor jogo mobile”, “melhores gráficos” e “melhor mecânica” com seus jogos na SBGames 2012. Seu lançamento de maior sucesso, Knights of Pen & Paper, ficou em 6º lugar como jogo mais vendido para iPhone em Novembro de 2012.

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